sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Diácono Batista

Tenho a grata satisfação de dizer que a Nossa Igreja conta com um corpo diaconal de padrão especialmente adequado às suas necessidades. E digo isto porque os nossos diáconos e diaconisas não precisam ser lembrados que antes da consagração já eram servos, e que depois da consagração subiram um degrau na escala de valores do Cristo e passaram a ser servos dos servos. O nosso corpo diaconal está constantemente atento às dificuldades de nossa igreja, de tal forma que o nosso pastor jamais consegue resolver qualquer problema surgido em nossa comunidade. Um diácono se antecipa e quando o pastor vai em direção a um suposto problema, já encontra o diácono abraçado com o problema resolvido. Nossos diáconos são por excelência formadores de opinião e sabem tecer uma teia de comunicação com jovens, adolescentes, crianças, adultos e até mesmo com os idosos membros da nossa melhor idade. Mas isso eles o fazem de forma tão amena, prazerosa e cordial que as pessoas envolvidas jamais imaginam que eles são os fiscais da igreja; pensam antes, ou melhor têm absoluta certeza de que nossos diáconos são homens e mulheres escolhidos e capacitados por Deus para servir a comunidade batista em qualquer situação, colaborando dessa forma para a perfeita sintonia com o Reino de Deus. Nossos diáconos amam nosso pastor, oram por ele e com ele em todos os dias de nossa existência, de tal forma que o nosso pastor não conhece necessidades terrenas. Mas isso se explica porque nossos diáconos são demasiadamente zelosos para com a nossa igreja. E como o pastor é o representante de nossa comunidade, ele é o nosso cartão de visita e por isso mesmo precisa estar sempre bem vestido, bem disposto e locomover-se em um excelente veículo novo, se possível, dirigido por um diácono. Porque os nossos diáconos não são apenas mordomos. São mordomos, guarda-costas, seguranças, obreiros, fiscais... e muitos outros atributos. Como mordomos, eles se dividem no cuidado de dois templos: do templo particular de cada um como cristãos e do nosso templo local. E é aqui que nos deleitamos no trabalho diaconal, onde cada diácono ou diaconisa se multiplica nas árduas tarefas de manter todo o patrimônio do templo em perfeita conservação de limpeza e manutenção. Como mordomos eles ainda dão completa cobertura aos trabalhos de tesouraria e secretaria. Como guarda-costas estão diuturnamente atentos aos passos de nosso pastor, verificando cada pessoa que dele se aproxima. Talvez seja por isso que eu sempre vejo um diácono ao lado do pastor à saída do templo. Isso, sem contar as demais atividades de nossos diáconos e diaconisas no que tange à segurança do templo, serviço de obreiros e introdutores, fiscais, ministério de ação social, apoio ao público infantil e suporte para a liderança da igreja. Sim. O nosso corpo diaconal também está presente no serviço da mesa da Ceia do Senhor, mas essa tarefa em nossa igreja se tornou parte integrante do serviço diaconal para a mesa do nosso pastor e para a mesa de nossa viúva, de tal forma que se perguntarmos qual dessas tarefas é a mais importante, sinceramente, eles não saberão responder. E todas essas maravilhas que relatei até agora só é possível porque o ministério da diaconia tem na sua essência um grande potencial de promover pelo exemplo, entre o Corpo de Cristo, a salutar cultura de que o serviço é um grande privilégio. Que o Senhor Deus Misericordioso nos dê mais diáconos para o serviço, pois nossa igreja não conseguiria funcionar sem eles. Parabéns, senhores diáconos, senhoras diaconisas e que Deus nos abençoe.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

REALENGO II


Por Josué Mello Salgado

Eram oito horas da manhã de quinta-feira, dia sete de abril de 2011, quando o jovem de 23 anos Wellington Menezes de Oliveira entrou na sua ex-escola municipal “Tasso da Silveira”, em Realengo, no Rio de Janeiro, e atirou contra os alunos de duas classes, matando 12 crianças, a maioria meninas, e deixando outras 12 feridas, para em seguida suicidar-se após ser baleado por um policial.

O perfil espiritual do “atirador de Realengo” pode ser traçado a partir das correspondências deixadas: 1) Wellington valorizava a religiosidade – “eu dedico cada segundo da minha vida a Deus”; 2) Ele julgava a religiosidade dos outros – “meus pais, por não seguirem a religião com devoção sempre, desconfiam de mim”; 3) Ele valorizava a pureza e considerava-se puro – “não... usufruir dos prazeres passageiros do mundo”, “os impuros não poderão me tocar sem usar luvas”; 4) Ele cria em Deus – “preciso da visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura”; 5) Ele cria na oração e no poder da oração – “preciso que ele ore... pedindo o perdão de Deus pelo que eu fiz”, “faço todos os dias minha oração do meio-dia, que é a do reconhecimento a Deus... (e) as outras cinco, que são de dedicação a Deus”; 6) Ele cria e lia numa escritura sagrada – “umas quatro horas do dia passo lendo... o resto do tempo eu fico meditando no lido”; 7) Ele cria no perdão divino – “pedindo o perdão de Deus pelo que eu fiz”; 8) Ele cria na segunda vinda de Jesus – “para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte”; 9) Ele cria na vida eterna – “do sono da morte para a vida eterna”.

Embora Wellington fosse religioso, valorizasse a religião, “cresse” na oração, no perdão divino, na vinda de Jesus e se julgasse puro e quase todos os outros impuros, ele não era um genuíno seguidor, um discípulo de Jesus Cristo. Poderia ser um excelente membro de igreja, mas seria sempre um péssimo discípulo.

A história de Wellington nos faz perguntar: - Qual a nossa missão? - O que estamos fazendo aqui? - Que tipo de “crentes” somos nós e que tipo de discípulos estamos fazendo? A nossa missão é em primeiro lugar ser discípulo de Jesus. E ser discípulo de Jesus é também andar como Ele andou (1 João 2: 6). E, se Jesus veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância (João 10: 10), é de se concluir que o genuíno discípulo de Jesus seja um ferrenho defensor da vida, e um inimigo da morte e da “cultura da morte”.

Além disso, o genuíno discípulo de Jesus segue os Seus ensinos e aprende e apreende que não precisamos pegar em armas de fogo como Wellington; para sermos homicidas e adeptos da cultura da morte, nós matamos com as palavras não somente ditas a alguém, mas também ditas contra alguém (Mateus 5: 21-22, conf. Efésios 4: 29). Da boca do genuíno seguidor de Jesus só deve fluir louvor e glorificação do nome de Deus, edificação para os outros, e transmissão de palavras de graça.

A nossa missão é também fazer discípulos de Jesus, pois o discípulo deve gerar outros discípulos como fruto da sua natureza. Fazer discípulos de Jesus não é, contudo: a) fazer seguidores de nossas próprias ideias; b) aumentar o número de membros de igreja; c) trazer à igreja admiradores do pregador; d) conquistar admiradores de Jesus; e) conquistar adeptos para uma sociedade democrática ou um clube social. Bonhoeffer disse: “Quando Cristo chama um homem, ordena-lhe que vá e morra”. (Dietrich Bonhoeffer, “Se não morrer... fica só.” – Lisboa: Livraria Alegria, 1963). Um discípulo de Jesus não é alguém que mata, mas é alguém que morre (João 12: 24). O tipo de discípulo que precisamos fazer é: Ensinável.

Um discípulo genuíno de Jesus não pode resistir às transformações de sua natureza e caráter, que o próprio Deus quer promover, como o oleiro faz com o vaso de barro em suas mãos (Jeremias 18: 4). Um discípulo genuíno de Jesus não pode dizer: “eu sou assim e pronto”! Mas o discípulo que Deus quer é também: Obediente.

Ele guarda todas as ordens de Jesus. Ele não guarda só o que o agrada, mas guarda tudo o que agrada ao seu Senhor. Portanto, cônscios de nossa missão, de promoção de vida e vida abundante em Jesus, sejamos discípulos e façamos genuínos discípulos de Jesus.

(*) Pr. Josué Mello Salgado é Pastor Titular da Igreja Memorial Batista de Brasília.

sábado, 16 de abril de 2011

REALENGO




Por CONTARDO CALLIGARIS

1) EM MARÇO de 2009, em Wendlingen, Alemanha, um jovem de 17 anos entrou no colégio do qual ele tinha sido aluno e começou uma matança que terminou com seu suicídio e custou a vida a 15 pessoas.

Na época, notei que, para os suicidas-assassinos de massa, encarnar o anjo da morte é sempre uma demonstração pública. E perguntei: uma demonstração de quê?
Pois é, num mundo dominado por máscaras e aparências, talvez os únicos eventos que se destaquem por serem indiscutivelmente reais sejam o nascimento e a morte. Nessa ótica, as meninas, para nos obrigar a levá-las a sério, podem engravidar e dar à luz. Quanto aos meninos, o que lhes sobra para serem levados a sério é morrer ou matar.

Por isso as meninas pensam no amor, e os meninos, na guerra; as meninas sonham em ser mestres da vida, os meninos sonham em ser mestres da morte.
Em suma, atrás da singularidade das razões de cada um, os suicidas-assassinos (todos homens) parecem agir na tentativa desesperada de se levarem a sério e de serem, enfim, levados a sério: “O mundo me despreza e me desprezará mais ainda, mas, diante de meu ato mortífero, não poderá negar que sou gente grande, um “macho de respeito’”.

Mais um detalhe. Cada vez mais, a preservação da vida parece ser nosso valor supremo. Todos estão dispostos a qualquer coisa para não morrer; não é estranho que, de repente, aos olhos de alguns, a verdadeira marca de superioridade pareça ser a facilidade em matar e se matar.

2) É possível que a vida escolar de Wellington, o assassino de Realengo, tenha sido um suplício. Mas a simples vingança pelo bullying sofrido não basta para explicar seu ato. Eis um modelo um pouco mais plausível (e infelizmente comum).

Durante sua adolescência, um jovem é zombado pelos colegas e, sobretudo, pelas meninas que despertam seu desejo. Para se proteger contra a recusa e a humilhação, o jovem se interdita o que ele deseja e que lhe está sendo negado: “As meninas que eu gosto riem de mim e de meu desejo por elas; para não me transformar numa piada, farei da necessidade virtude: entrarei eu mesmo em guerra contra meu desejo. Ou seja, transformarei a exclusão e a gozação num valor: não fui rechaçado, eu mesmo me contive -por exemplo, porque quero me manter ilibado, sem mancha”.

Wellington, o assassino de Realengo, na sua carta de despedida, pede para não ser contaminado por mãos impuras. Difícil não pensar no medo de ele ser contaminado por suas próprias mãos, e no fato de que a morte das meninas preservaria sua pureza, libertando-o da tentação.
A matança, neste caso, é uma maneira de suprimir os objetos de desejo, cuja existência ameaça o ideal de pureza do jovem. Ora, é graças a esse ideal que ele transformou seu fracasso social e amoroso numa glória religiosa ou moral. Como se deu essa transformação?

Simples. Para transformar os fracassos amorosos em glória, o fanatismo religioso é o cúmplice perfeito. Funciona assim: você é isolado? Sente-se excluído da festa mundana? Pois bem, conosco você terá uma igreja (real ou espiritual, tanto faz) que lhe dará abrigo; ajudaremos você a esquecer o desejo de participar de festas das quais você foi e seria excluído, pois lhe mostraremos que esse não é seu desejo, mas apenas a pérfida tentação do mundo. Você acha que foi rechaçado? Nada disso; ao contrário, você resistiu à sedução diabólica. Você acha que seu desejo volta e insiste? Nada disso, é o demônio que continua trabalhando para sujar sua pureza.

Graças ao fanatismo, em vez de sofrer com a frustração de meus desejos, oponho-me a eles como se fossem tentações externas. As meninas me dão um certo frio na barriga? Nenhum problema, preciso apenas evitar sua sedução -quem sabe, silenciá-las.
Fanático (e sempre perigoso) é aquele que, para reprimir suas dúvidas e seus próprios desejos impuros, sai caçando os impuros e os infiéis mundo afora.

Há uma lição na história de Realengo - e não é sobre prevenção psiquiátrica nem sobre segurança nas escolas. É uma lição sobre os riscos do aparente consolo que é oferecido pelo fanatismo moral ou religioso. Dito brutalmente, na carta sinistra de Wellington, eu leio isto: minha fé me autorizou a matar meninas (e a me matar) para evitar a frustrante infâmia de pensamentos e atos impuros.

[Folha de S.Paulo, Ilustrada, 14 de abril]

terça-feira, 5 de abril de 2011

A PÓS-MODERNIDADE NA IGREJA


Carlito Paes *
O pensamento pós-moderno está esvaziando a religião formal. É real e crescente a rejeição à religião institucional, vivemos dias de alta para a espiritualidade e baixa na institucionalidade religiosa. A religião deixou a dimensão pública e restringiu-se à esfera privada. Na tentativa de se libertar de uma cultura religiosa com padrões, o indivíduo pós-moderno criou uma religiosidade interiorizada, subjetiva e sem culpa. Penso que o mundo nunca foi tão espiritual e as influências espirituais do oriente estão invadindo de maneira forte e reversível no ocidente.
Entendo que a versão evangélica da pós-modernidade seja o neo-pentecostalismo e seus ramos congêneres. Possui diversos traços de muita continuidade cultural com o catolicismo popular latino-americano. Continuidade que muitas vezes desemboca em sincretismo e no reforço de práticas e concepções corporativistas. Sei que há pessoas sinceras em todos os seguimentos, todavia estou fazendo uma análise e o levando a reflexão. O protestantismo, por sua vez, é a religião da escrita, da educação cívica e racional. Favorece uma cultura política democrática e promove uma pedagogia da vontade individual.
“Protestante” ou “protestantismo” é todo o conjunto de instituições religiosas surgidas em consequência da Reforma Religiosa do século XVI nas suas principais vertentes: luterana e a calvinista, e que procuram manter os princípios básicos protestantes da liberdade: a justificação pela fé, a “sola scriptura”. Confesso que não gosto muito dos rótulos, seja protestante, evangélico, batista... prefiro simplesmente cristão. Seguimos Jesus, só isto.
Hoje em dia é difícil incluir entre os protestantes alguns setores do pentecostalismo e, principalmente, do neo-pentecostalismo brasileiro. Esta é a opinião do Dr. Ricardo Mariano que analisou os modernos movimentos neo-pentecostais e segundo ele:

“O neo-pentecostalismo, o responsável pela “explosão protestante”, à medida que passa a formar sincretismos, a se autonomizar em relação à influência das matrizes religiosas norte-americanas, a promover sucessivas acomodações sociais, a abandonar práticas ascéticas e sectárias, a penetrar em novos e inusitados espaços sociais e a assumir o status de uma grande minoria religiosa, cada vez menos tende a representar uma ruptura com a cultura ambiente. Tende, pelo contrário, a mostrar-se menos distintivo, mais aculturado, mais vulnerável à antropofagia brasileira e, portanto, cada vez menos capaz de modificar a cultura que o acolheu e na qual vem se acomodando.
O neo-pentecostalismo, pelo contrário, provêm da cultura religiosa do catolicismo popular, corporativista e autoritário. É a religião da lábia, do engano e da corrupção. Ele favorece o analfabetismo bíblico. Esta nova religiosidade evangélica é um tipo de ocultismo, recheado de citações bíblicas. O neo-pentecostalismo há muito deixou de ser evangélico, tornando uma outra forma de expressão religiosa, distante do pensamento protestante e reformado. Uma das rupturas mais sérias do neo-pentecostalismo com o pensamento protestante, é o uso da Bíblia. No protestantismo a Bíblia é sua última autoridade, não a tradição ou personalidades importantes ou mesmo a experiência espiritual, enquanto que o neo-pentecostalismo enfatiza o uso mágico da Escritura. Para alguns neo-pentecostais, a Bíblia é mais um oráculo a ser consultado do que a única regra de fé e prática, que nos leva à ética, moral, justiça e bondade.”

Nossa tarefa apologética para esta era pós-moderna é restaurar a confiança na verdade e entregar o amor de Jesus sem parar com toda compaixão. A Bíblia continua sendo a Palavra de Deus. Ela é um documento inspirado da revelação divina, quer este ou aquele indivíduo receba ou não o seu testemunho. Devemos, pois, respeito e obediência à Bíblia, não por ser letra fixa e estática, mas porque, sob a orientação do Espírito Santo, essa letra é a Palavra viva do Deus vivo dirigida não só ao crente individual, mas à Igreja em geral.
Entendo que a fé cristã, é um movimento que fala de morte e vida, renúncia do ”eu” para assumir o viver em Cristo. Porque temos símbolos como cruz, batismo, eucaristia, que nos remete a uma vida de morte para o mundo, e vida para com Deus, sendo assim, o evangelho genuíno de Cristo não pode ser tratado como um objeto em liquidação e sim como um tesouro para transformação do mundo.

*Carlito Paes é pastor sênior da Primeira Igreja Batista em São José dos Campos.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Guerra Santa





· A religião muçulmana é a que mais cresce em número nos Estados Unidos, especialmente nos grupos minoritários.

· Mês passado, assisti a uma classe de treinamento, para manter as minhas condições de segurança no departamento de prisões do estado.

· Durante a reunião, foram apresentados três dos intervenientes que dissertaram sobre o tema: Um sacerdote católico, um pastor protestante e um imã muçulmano, que nos deram diversas explicações. Na minha qualidade de capelão, interessava-me sobretudo o que o imã islâmico diria.

· O imã fez uma completa e detalhada apresentação da sua religião de base do islamismo, apresentando inclusive alguns vídeos.

· Depois das apresentações, foi concedido um tempo para perguntas e respostas.

· Quando chegou a minha vez, perguntei ao imã:

· Por favor, corrija-me se me equivoco, mas segundo entendo, a maioria dos imãs e clérigos do islã, declararam a "JIHAD" (guerra santa), contra os infiéis de todo o mundo. De modo que matando um infiel, que é uma ordem para todos os muçulmanos, têm assegurado um lugar no céu. Se assim é... pode dar-me uma definição de infiel?

· Sem discutir minhas palavras, o imã disse: "São os não crentes".

· Questionei: Permita assegurar-me que o entendi bem: A todos os seguidores de Alá, é-lhes ordenado que matem a todo aquele que não é da sua fé, para poderem ir para o céu? Está correto?

· A expressão de seu rosto mudou de uma autoridade para a de uma criança apanhada em flagrante ao ir à caixa das bolachas. Com ar envergonhado, ele respondeu: Assim é!

· Acrescentei: Pois bem senhor imã, tenho um verdadeiro problema quando imagino se o Papa Bento XVI ordenasse a todos os católicos que matassem todos os muçulmanos e que o Dr. Stanley ordenasse a todos os protestantes que fizessem o mesmo para também
poderem ir para o céu...

· O imã ficou mudo.

· Continuei: Também estou com um problema que é ser seu amigo, quando o senhor e os seus colegas, dizem aos seus pupilos que me matem. O que preferiria o senhor: a Alá que lhe ordena matar-me para poder ir para o céu ou a Jesus que me ordena amá-lo, para que eu vá para o céu e que o leve comigo.

· Podia-se ouvir cair uma agulha no chão de tanto silêncio, quando o imã inclinou a cabeça de vergonha.

Rick Mathes - Capelão de prisões (USA)

sexta-feira, 11 de março de 2011

Repaginada





Eu não entendia nada de Blog e continuo entendendo muito pouco, quase nada. Mas, segui as dicas de minha amiga Lu e mudei o visual do "abacate". No início foi meio que tateando no escuro. Não sabia o que fazer, como fazer, onde encontrar o que eu queria.

Mas, a perseverança me levou até esse papel de parede que eu achei bem adequado. Do jeito que eu queria. Um marrom esverdeado com respingos de amarelo. Não parece uma casca de abacate? Eu sei que estou forçando um pouco; mas, o que fazer se não penso em outra coisa que não seja abacate. Principalmente, depois que eu conheci as propriedades nutricionais e terapêuticas do pseudofruto comestível da Persea americana, uma árvore da família das laureáceas, nativa do México ou da América do Sul, hoje amplamente cultivada e muito popular no Brasil.

Outra coisa que eu também não sabia e que acabei aprendendo é que o abacate é considerado um pseudofruto, assim como a maçã e a pêra, o ananás, o morango e o figo.

terça-feira, 8 de março de 2011

Milagre da vida



Posso ter tido um momento de alegria e felicidade tão exuberante quanto este, mas não me lembro. Estávamos na cozinha da casa de Carlinha. Eu, Vera, Matheus e Carlinha. Esperávamos pela entrada do Marcelo que era quem daria a notícia. Eu nem imaginava. Marcelo chegou sério e solenemente declarou: - Na qualidade de cabeça da família Scalfoni em Saquarema, tenho a grata satisfação de anunciar que a nossa família ficou maior.
Na hora, a minha ficha não caiu, como sempre. Verinha me cutucou: - A sua filha está grávida! Querido. E daí eu pensei assim: O Senhor Deus é realmente Maravilhoso! Quinze anos depois. Desilusões. Depressões. Tratamentos. Perdas. Esperas. Orações. Desistências. E eis que Deus, que esteve todo esse tempo trabalhando através de nossos pecados, nos perdoa e nos contempla com mais um milagre da vida.
Obrigado Senhor, por mais esse momento mágico na vida de nossa família.